terça-feira, 20 de maio de 2008

Agora

Sempre é hora de... gritar. Sempre é hora de... perguntar. Sempre é hora de... agir. A hora é agora, sempre. Sempre é o instante que se esvai e não volta, nem que a gente murche. Sempre é o momento certo pra se dizer o que se quer diferente, o que se pode discernir. Sempre é agora, hoje, o momento mesmo em que tomo as rédeas dos meus vocábulos e faço deles o que quero dizer. Agora é o sempre sem saída. O beco onde residem todos os amanhãs que... talvez. É hora de degustar o frescor dos ventos de mudança. Inda que tímida, inda que solitária, mas sempre mudança. Sempre, de novo e sempre. Aqui, hoje, dessa forma. Porque grito não tem nome e não tem dono. Tem ouvinte. E participante.