sábado, 6 de agosto de 2011

Twitter

Cá entre nós, que ninguém nos ouça: nunca acreditei nessa história de um milhão de amigos.



Nada sei sobre os criadores do Twitter e suas intenções. Nem quero saber. Meu negócio é ir escrevendo, por lá, e observando como se comportam as criaturas (eu, inclusive) que convivem, ou tentam, naquela terra sem dono e sem lei...
Como em todas as minhas publicações, quaisquer que sejam os domínios, não costumo ter muita censura. Escrevo o que penso e o que considero importante no momento. Imagino que assim ajam as outras pessoas também.
O que me diverte e, de certa forma, preocupa, é o desespero de alguns, por quantidade. Parece que o único objetivo é acumular seguidores. No caso dos artistas, músicos e outros que tais, até concordo com a meta, partindo-se do pressuposto de que um maior número de seguidores faz com que as vendas do produto também sejam maiores, assim como a divulgação do trabalho. Os fãs/seguidores ficam sabendo mais rapidamente quanto, como, quando e onde comprar. Compreensível. Mas...
... e todo o resto, composto de reles mortais (nós!)? Pra que seguir/ser seguido por milhares de pessoas? Busca desenfreada de que? Além do mais, quem usa sabe que é impossível acompanhar todas as postagens de todos os "seguidos", quando se tem milhões na lista. Fora que alguns ficam completamente desesperados quando UM seguidor os ABANDONA!! Unfollow é palavra maldita. Que grande lástima, meu Deus!!!!
E as brigas? Quando as pessoas discutem, costumam ameaçar: "Vou te dar Unfollow, heim?". Interessante que se brigue com quem não se sabe QUEM ou O QUE é,  sequer se usa o nome verdadeiro. No entanto, as discussões costumam ser acaloradas.
Eu rio, enquanto, calmamente, me reservo o direito de seguir e deixar de seguir quem eu quiser, a hora que achar conveniente. Direito estendido aos meus seguidores, é claro.
Até por que, cá entre nós, nunca acreditei muito nesse negócio de ter um milhão de amigos (amigo de verdade é jóia rara... preciosamente rara... anota aí, no teu caderninho de coisas para não esquecer).
Enquanto dou atenção aos poucos que tenho (de vez em quando, um ou outro "deserta" de mim), divirto-me, observando como convivem  essas criaturas, entre as quais me incluo, nesse mundo virtual, sem dono e sem lei...

2 comentários:

Anônimo disse...

"Unfollow" vivendo e aprendendo

Anônimo disse...

Anota aí, no teu caderninho, se divertindo de vez em quando, um ou outro "desertado" de ti